Figura 1 – Camarão muito cultivado em costas brasileiras
Crustacea é um grupo com maior diversidade morfológica nos Metazoa. Eles alcançam diversos ambientes dos mais diversos. Pode ser ver mais sobre a diversidade deste grupo tão especializado e modificado aqui.
Por tamanha diversidade é muito difícil adimitir o que é o Bauplan de Crustacea. Cada grupo é muito específico e muito modificado em relação aos outros grupos e até dentro dele mesmo. A filogenia dos crustáceos é muito controvérsia, fazendo com que o Ur-Crustacea seja muito discutido e não sendo unanimidade entre os carcinólogos. Até algumas ordens foram tardiamente incluída em Crustacea devido aa sua morfologia aberrante. Mas se pode tirar generalidades a respeito da morfologia desse grupo.
Os Crustacea trazem simplesiomorfias como cérebro tripartido, ecdise, apêndice articulado. Eles pertencem aos Mandibulata, grupo de artrópodes que apresentam mandíbula no terceiro segmento e maxilas no quarto. Além de mandíbula, eles possuem também antenas no primeiro segmento cefálico. Os ancestrais teriam cabeça e tronco com segmentação mais ou menos homogênea. O Ur-Crustacea portaria um sulco ventral pelo qual os alimentos vão até a boca. Seus apêndices birremes (ou multirremes) apresentavam gnatobases salientes, o que é bem pronunciado nas mandíbulas, que se trata de apêndices modificados. Tagma envolve cabeça com 6 segmentos, péreon (tórax) com 8 segmentos e pléon com 6 segmentos.
O Ur-Crustacea porvavelmente epibentônico. Surge apêndices do tipo filopódio que permite gerar correntes na água propiciando levar alimento à boca que estavam em suspensão. Crustacea tem dois pares de antenas; essa característica única faz claramente distinguir crustáceos de outros artrópodes. Dois pares de nefrídeos saculiformes realizam a excreção por amônia. Um se dá na base do segundo par de natenas e outro próximo ao segundo par de maxilas.
Em muitos crustáceos, surgem uma carapaça. Ela é uma dobra da pele que recobre a cabeça e alguns segmentos do tronco. Estes segmentos do tronco que forma juntados ao cefalotórax tem seus apêndices transformados em maxilípedes, que auxiliam a alimentação. Mas essa carapaça pode estar ausente ou recobrindo todo o corpo. A Boca abre-se ventralmente e o trato digestivo é quase sempre apresentado em forma de “J”. Maioria distingue os dois sexos, mas há hermafroditismo comum. A fertilização quase sempre interna. Está presente um télson e urópodes fazendo um leque caudal.
A principal sinapomorfia desse grupo ainda é a presença de larva naupliar. O Náuplio é a larva que surge depois da eclosão do ovo quase sempre panctônico. Esse ínstare larval pode ser modificado nas diversas classes de Crustacea, como pode virar a larva cipris em Cirripedia,mas essa larva é uma característica marcante. Essa característica faz com que as cracas fossem identificadas como sendo crustáceos, porque apresentavam larva náuplio, mesmo com morfologia muito distinta. Os olhos de crustáceos são compostos semelhante à Hexapoda. Há apresença de ocelos medianos frutos do olho naupliar. Este olho tem 3 ou 4 ocelos em forma de taças pigmentares com fotorreceptores.
Seu exito é normalmente associado à brânquias fazendo de Crustacea o grupo quase que totalmente marinho e praticamente aquático. Sua respiração manteve-se ligado ao sitema branquial e confinando o animal a ambientes úmidos. Isto mostra que aniamis que vivem em terra firme, como o tauzinho-de-jardim, não precisa obrigatoriamente mudar seu sistema por completo, mas sobrevive com algumas modificações. Mostrando que a evolução não é linear e obrigatória, mas funciona como uma série de mudanças sutis, adaptações do existente, reforma mais do que constroe.
Figura 2 – Larva Náuplio, sinapomorfia de Crustacea.
Figura 1 - http://www.terra.com.br/revistadinheirorural/edicoes/45/artigo96141-1.htm
Figura 2 - Proyecto Agua, Antonio Guillén, http://picasaweb.google.com/114135116934784031583/FRITZMULLERBannerN14#5506732379577928818
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